Propriedade do século XIII com elevado potencial para exploração turística “ARQUITETURA DE CARISMA” REGIÃO CENTRO – OESTE DE PORTUGAL - LEIRIA EDIFÍCIO HISTÓRICO (Não classificado pelo IGESPAR) Propriedade com carisma arquitetónico , área construída em muito bom estado de conservação , permitindo projetar o charme do antigo e o conforto contemporâneo, para o desenvolvimento de competências turísticas , restauração, lazer, e condições para a prática equestre. O Edifício Principal, com dois pisos, tem 1.000m2 de Implantação e 1.500m2 de área Bruta de Construção , constituído por Salões , Quartos, Capela , Lagares de Vinho e Azeite , casa de caseiro independente; no restante edificado, encontram-se amplas instalações para a prática equestre, e respetivas facilidades, pré-instalação de Restaurante , Armazém e outras áreas para utilização agrícola, com evidente potencial para conversão em exploração turística e realização de eventos . Atualmente, a propriedade, com um total de 50 hectares, tem 2/3 da sua área dedicada à exploração frutícola, com produção e rendimento assinaláveis , bem como a total autonomia hídrica . Em termos de roteiro turístico e histórico, é extraordinário o potencial, tanto pela proximidade à costa marítima a Oeste, com oferta de praias e campos de Golf , como pelas referências históricas , religiosas e culturais . Praias de São Martinho do Porto, Foz do Arelho, São Pedro de Moel, Nazaré (Canhão da Nazaré – SURF ), Del Rey, com o seu excelente campo de Golf . Caldas da Rainha, Cidade Criativa, escolhida pela UNESCO, Mosteiro de Alcobaça, Vila de Aljubarrota; Mosteiro da Batalha e Santuário de Fátima . História : Toda a zona da propriedade, foi repovoada por monges, que em meados do séc. XII receberam de D. Afonso Henriques carta de couto. Em 1296, por ordem do Bispo de Lisboa, procedeu-se à divisão e delimitação das paróquias, nas quais se incluía esta propriedade. Por esta altura, já a quinta propriamente dita havia sido edificada (estaria construída antes de 1269), constituindo um exemplo típico da organização dos espaços monásticos. Ainda hoje se pode ver a antiga casa da Quinta, edifício que sofreu diversas intervenções ao longo do tempo. O elemento arquitetónico mais interessante será a varanda alpendrada com colunas, acessível através de uma escadaria exterior, sob a qual se rasgam duas arcadas de acesso às arrecadações do nível térreo. A mesma fachada é encimada por uma pequena sineira. Existe ainda uma capela, reedificada em 1745, de acordo com a data inscrita no portal. Na Quinta, em tempos funcionou uma importante escola agrícola com lagares de azeite e de vinho, adega e celeiro. A fama dos pomares e das frutas desta zona chegava a todo o reino. De resto, a atividade agrícola dos monges era de tal forma importante que as atuais e afamadas práticas agrícolas da região ainda são subsidiárias desta, e a agricultura continua a ser a atividade dominante em todo o concelho. Os monges foram também silvicultores, tendo conservado as matas durante séculos. No século XVIII, o maior talhão de mata de folhosas da região, localizava-se justamente em torno da Quinta. Com a extinção das Ordens Religiosas termina a actividade dos monges na freguesia, sendo os seus bens e propriedades apropriados pela Fazenda Nacional e posteriormente vendidos. A mata é ainda pertença do Estado. A Quinta está na mesma família desde princípios do século XIX. Phone: +351 962 427 450 Email: ... Features: - Wine Cellar - Parking